sábado, 28 de setembro de 2019

Os Egoístas no Seio Familiar!

Volta e meia nos deparamos com temas acerca da família que deveria proteger os seus integrantes, mas que não raras vezes é fonte de uma série de dissabores e egoísmos desarrazoados. Os egoístas da família gostam de posar de boas pessoas e que as "ovelhas negras da família" é que devem ser extirpadas e sofrer com suas escolhas.

Os egoístas negam que são sovinas. Escondem suas facetas imundas numa máscara de bom mocismo que faz com que questionemos a razão de eles serem assim. A insensatez é a marca dessas pessoas cheias de maluquices no seus repertórios mentais e linguísticos.

O egoísta não sabe bem porque age assim. Na certa ele pensa que pode faltar pra ele, vai saber. O que podemos dizer é que quando a pessoa é abastada financeiramente e age dessa maneria, é porque ela padece de alguma doença mental. 

Os seres humanos sempre lutaram por sua sobrevivência e tiveram que se associar a outros seres humanos para poderem subsistir. No livro de Harari, Sapiens, ilustra-se esse fato na passagem que afirma que os homens criaram coisas fictícias como deuses para poderem se associar com outros homens e permanecerem vivos através da cooperação entre indivíduos e através da fofoca.

Essa cooperação é que faz com que os seres humanos subsistam de forma mais harmônica possível. Não obstante a Constituição Federal de 1988 eleger a solidariedade como um dos objetivos a serem perseguidos pelo Estado-nação Brasil, ainda nos deparamos com o egoísmo (um pecado capital - avareza) no seio familiar, o que é lamentável!

Assim, devemos pensar acerca da boa convivência, em cooperação. Rechaçando as ideias egoístas que fazem afastar as pessoas por ocasião de sua pouca validade no âmbito das relações sociais, levando em consideração que a família é a base da sociedade e logo deve seguir aos objetivos postulados pela Constituição Federal de 1988.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Moro em: Investigações Apócrifas!

O nosso superministro da justiça, Sérgio Moro, vem sofrendo retaliação da mídia nas últimas 24 horas. Ocorre que um hacker "bem-intencionado", através de um site muito "respeitado", The Intercept Brasil, que possui uma lisura de um concurso público extremamente concorrido, só que não, veiculou suposta conversa de Moro com Deltan Dallagnol, na operação Lava Jato, via rede social, fato que coloca o então juiz como suspeito para ter julgado o caso de Lula. Porquanto Sérgio seria parcial, malferindo princípio basilar do processo penal, o princípio da imparcialidade do juiz.

Tal alegação, ventilada amplamente pelos canais esquerdistas, mídia marrom do Brasil, faz sugerir que o processo de Lula foi nulo, logo ganha força a tese de que Lula deve ser solto imediatamente!!!

Cumpre observar, porém, que se estas provas se prestam a uma pretensa investigação para se concluir que Moro foi parcial em seu julgamento, então Lula seria inocentado por malferimento das regras processuais vigentes. Nulidade absoluta do processo criminal de Lula.

Resta também responder ao questionamento do princípio da segurança jurídica e do respeito à confiança, estariam mortos? O judiciário em todas as instâncias agiu errado? E o fato de Lula ter perdido fervorosamente em todas as instâncias judiciais, isso também estaria inquinado de vício? Moro agiu de modo parcial ou apenas estava a buscar a verdade real dos fatos? Um juiz ativo na busca de provas para conduzir o processo seria um juiz parcial por isso? Qual seria o interesse de Moro?

Lula foi condenado em todas as instâncias. Provas robustas. Não há a menor dúvida de seus crimes (inclusive réu em 10 processos criminais, há alguma dúvida de que ele é um bandido petralha?). O judiciário, diversamente do que a mídia marrom de esquerda propaga, não está em conspiração contra o PT ou contra Lula. Este cometeu as piores burradas da história do país. 

Vamos ignorar também o fato de que o Brasil, graças à Lava Jato conseguiu repatriar bilhões de reais do dinheiro desviado pela gestão esquerdista? Será isso também uma conspiração a incriminar a Lula e a sua gangue de petralhas?

Vejamos pelas conversas de Moro e Dallagnol, é possível acreditar que não foram adulteradas por alguém da esquerda, posto que a "denúncia " vem de um esquerdista, o senhor Glenn Greenwald? A fonte desse senhor é, supostamente, um hacker. Quem disse que esse bandido da internet não adulterou o teor do que foi dito? Como confiar em bandidos? Agora bandidos cibernéticos possuem presunção de legitimidade e veracidade? Vamos aceitar mesmo que a bandidolatria ainda tenha palanque nos nossos dias? Digo isso porque parece uma cegueira coletiva. Ninguém vê a má intenção desses homens tentando assassinar a reputação de Moro e acabar com a Lava Jato?  

Detalhe, a subtração da conversa foi feita de um aplicativo de origem russa, o Telegram dos irmãos Nikolai e Pavel Durov, fundadores do VK, a maior rede social russa. Curioso não? O ataque vir direto de russos (comunistas) "preocupados com as decisões judiciais brasileiras" que buscam a todo custo desautorizar tanto o governo atual quanto o trabalho de uma pessoa de escol que sequer necessita mentir para ser quem é. Os "esquerdalhas" ficam loucos, escumando pela boca. Pedem a cabeça do superministro (mas o recalque deles bate no crachá de superministro da justiça e volta). Buscam a soltura de Lula. A esquerda nunca foi tão "cabeça oca" e tão desonesta em toda a história.

Vejamos agora as investigações apócrifas, que restarão natimortas desse imbróglio falsificado, juntadas por um jornalista sem ética, mas que ganha Pulitzer! 

Parem o mundo que eu quero descer. Como que se prestam esses tais esquerdinhas a essa patacoada esteada em mentiras e falsificações? As ditas provas ilícitas e apócrifas devem ser tomadas como anátema, por ocasião de não haver nexo e tampouco verdades nas alegações da falsa conversa entre o juiz e o procurador da república. Os responsáveis pelo vazamento da conversa devem ser punidos com o rigor da lei. 

Espionagem já basta a americana que tolhe direitos e garantias dos cidadãos. Os russos deviam se ater a sua economia doméstica ao invés de enfiar o nariz no nosso sistema judiciário que é muito melhor do que o russo, sem dúvida. Ademais, Lula não é um criminoso político e ele está preso porque cometeu crimes do colarinho branco, lavou dinheiro como quem lava roupas o dia inteiro e nunca se arrependeu de seus crimes, preferiu contar a narrativa falsificada de que é um injustiçado, um preso político. 

Um absurdo! 

Vamos Falar do Caso Neymar?

Após mais de uma semana, sendo bombardeado por notícias do astro atacante do PSG e da seleção brasileira de futebol, resolvi comentar aqui a minha opinião sobre o episódio do "estupro do Neymar".

A jovem que acusa Neymar de estupro parece sofrer de algum distúrbio psíquico, visto que anteriormente esfaqueou, a exemplo de Adélio Bispo a Bolsonaro, o seu ex-cônjuge, por ocasião de sentir-se perseguida! Nesse sentido, penso ser prudente que realizem algum exame psiquiátrico na moça.

Dito isso, passo a analisar a motivação da loira: Vingança!

Neymar é um milionário que foi descuidado ao chamar uma moça desconhecida para o seu convívio, no intuito de ter com ela intercurso carnal em Paris. A moça foi ao encontro do astro e praticamente o intimou para uma relação sexual. Aquela coisa de fã (uma estranha obssessão? Ou seria planejado para simular um estupro ou coisa do tipo com o fim de extorquir o craque?)

Neymar postou na internet a conversa com a moça. O teor da prosa não denota em momento algum que o craque tenha cometido um ato tão hediondo quanto um estupro, até mesmo porque a vítima não iria conseguir encarar a face de seu estuprador novamente ou iria? Qual mulher em sã consciência, que havendo sido estuprada, voltaria a ter contato, ainda íntimo, com o estuprador, como mostrado no vídeo em que a loira aos beijos com o suposto agressor, simula um ataque à sua pessoa, desfere um tapa na face do jogador de futebol, além de lançar uma garrafa de vinho em sua direção?

A mulher agrediu ao atacante da seleção brasileira. As provas que ela traz para a delegacia jamais prestariam a uma situação de estupro, pois não há na ocasião o elemento do tipo: Constranger!

O código penal é claro acerca do crime de estupro: "Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que se pratique outro ato libidinoso".

Esse constrangimento não houve, visto que foi consensual conforme depoimento da própria denunciante. Se no curso do ato sexual, uma das partes se exalta com arranhões, xingamentos, tapas, cusparadas, etc., tais atitudes durante o coito não deveriam ser encaradas como estupro, salvo se ofenderem de maneira grave a parte que sofreu com o ato sexual. O ato em si é violento. Envolve felação, coito, fetiche, serve para recreação na maioria dos casos. O excesso, se houve, deve ser punido com uma ação de reparação de danos morais e não com uma ação penal (é o mesmo que matar uma barata com uma metralhadora).

A liberdade do ser humano é um direito fundamental. Não se pode aferir um crime se o fato típico não estiver enquadrado inteiramente na norma penal incriminadora.

Talvez houvesse a possibilidade de se aventar a hipótese do tipo penal do artigo 215, que afirma ser violação sexual mediante fraude "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso (tapa nas nádegas) com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima (ela ter mandado parar de bater e ele por sadismo continuar, o que não deve ter acontecido)".

Ora, a própria vítima confirmou na mensagem de texto que Neymar batia em suas nádegas e ela pediu para ele parar e ele parou dizendo: "Desculpa, linda"! É possível inferir dessa situação algo que desabone a moral de Neymar? É possível imputar ao mesmo um crime tão grave como o de estupro na forma do artigo 213 ou mesmo dizer que houve essa violação a livre manifestação da vontade da vítima do artigo 215, se não há comprovadamente o dolo?

Neymar, no máximo cometeu crime culposo. Mas esses tipos penais admitem crime culposo? A resposta é não. Não existe estupro culposo, aquele que ocorre quando o agente pratica o ato com negligência, imprudência ou imperícia.

No máximo uma violência corporal culposa de natureza leve, nos temos do artigo 129, parágrafo 6° do CPB.

Essas são hipóteses em que podemos cogitar algum crime que o atacante do PSG tenha cometido, mas sinceramente não é possível acreditar que um membro do Ministério Público proporá a ação penal e tampouco, caso uma aberração dessas aconteça, que o magistrado irá aceitar a denúncia. O arquivamento de plano pelo juiz é mais prudente.

A moça diz ter provas de que o ato sexual seguiu contra a sua vontade, alegando que Neymar não usava preservativos o que motivou a recusa e supostamente fez incidir a hipótese do artigo 213, já que pensa ser isso um "constrangimento" à sua vontade.

Ouso discordar da loira. Ocorre que a moça praticamente se atirou para cima do atacante. O teor das mensagens é bem claro "você vai ser o meu caçador e eu a sua presa" (nestes termos). O que ela queria que acontecesse? O pensamento do jovem atacante do PSG foi no sentido fetichista dos filmes adultos. Tapas nas nádegas, com muito vigor, posto que atletas possuem muito hormônio e talvez seja um costume dele esse tipo de relação, a exemplo dos filmes adultos.

O fato é que, se um homem avança o sinal e transa com uma mulher sem camisinha, sendo que esta queria o ato e que ficou comprovado que ela desejava manter relações sexuais com o suposto agressor, não há como aduzir que não houve consenso pelo simples fato de estarem os dois desprotegidos, "no pelo".

Ora, se a moça queria tanto realizar a sua fantasia de se misturar a um craque de futebol gostosamente, não pode se locupletar da sua própria torpeza por ocasião de que ela deu causa ao ato. Era o que ela queria ou não era? Talvez ela achou o sexo ruim, vai saber. Qual era o intuito real da suposta vítima? Não sei.

O que podemos dizer é que não houve estupro. Talvez tenha ocorrido um dano moral que deve ser provado pela moça em processo civil, porque pode ser que tenha ocorrido um dano estético ou à sua imagem. Na mesma medida, Neymar sofreu danos morais, perdeu milhões em patrocínio por falsa comunicação de crime e até mesmo foi agredido pela moça. Ainda dá tempo de ele apresentar um B.O. contra a suposta vítima, já que ele tem provas de que ela o estapeou e de que lançou uma garrafa de vinho em seu rosto. Isso configuraria violência. Lesão corporal de natureza leve só que dolosa, na forma do artigo 129, do CPB.

Por enquanto, seguem as investigações com mentiras e mais mentiras da mídia esquerdista. Quem será o responsabilizado pela queda financeira do craque da bola, a mídia marrom ou a loira fatal? 


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Não podemos esquecer o que somos!

O que somos? Nada somos. Os seres humanos nada são. Eles pretendem ser. Arrogantes, pomposos em palavreados e escritos. Tendem a pensar que podem ser o que quiserem se se esforçarem para conquistar. A presunção do ser é tão avassaladora que as frustrações solapam a identidade individual que mergulha no precipício da existência.

A existência mesma teima em nos indicar que o ser apenas o é se em sociedade está, consoante a sorte que se lhe apresenta. Conforme os relacionamentos e a qualidade de entrosamento social que o ser empreende em suas diversas conexões com outros seres semelhantes.

Porém, não podemos nos esquecer de quem ou o que somos. Na verdade nada somos. Então, por quê? Para que estamos aqui ou por que vivemos em um planeta tão cheio de violência, ódio, desamor, enfim, insensatez?

O que somos, essa é a chave para explicar que a pretensão em razão do ser passa ao largo do próprio ser. Ora, o ser é e não poderia deixar de sê-lo. Jogado na angústia do sofrimento, um ser heideggeriano, voltado para si. Encostado em sua própria trave. Aquele que não consegue enxergar o outro.

O alter, outro, é uma extensão de nós. Mas se nós somos o que somos, por que então o outro também é o que é se ele me complementa?

Na verdade o complemento é transcendente. Ele não se limita ao mundo sensível. Está mais ligado a coisas lá de cima. Fatos sociais são irrelevantes nesta ótica, porquanto a metafísica é a ciência que mais se compagina com os eventos da alma, do espírito e da razão de os seres se complementarem. As ciências do espírito desprezam o corpo material, pois este perece.

Portanto, o convite que se faz é o da reflexão: o ser jogado na existência é por que é ou precisa de um complemento, o outro ser para existir? Uma bela frase que ouvi em minha adolescência, por um professor de matemática, Hildebrando: "a vida só é vivida se envolvida na vida de outra vida"! Concordo com a frase do mestre e endosso o pensamento de que o complemento, o alter, o outro, nos garante que o ser necessita de outros, não por ocasião dos fatos sociais ou materiais, mas para que seja atingida a plenitude da própria existência do ser individual. A complementariedade entre o ser e o outro ser faz surgir um amálgama de conforto, de sabedoria, de amor e de coragem para as lutas cotidianas do dia a dia ou para as batalhas travadas no campo espiritual. Sejamos o que somos, não nos esquecendo de esquecer de nossa insensatez, buscando no outro o complemento de nosso ser!  

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Parentes Serpente!

"Parentes Serpente", termo apresentado pela grande professora da USP e psicanalista Maria Homem. Quem nunca teve um parente assim? Uma pessoa tóxica, destrutiva, que quer apenas aniquilar ao seu semelhante, manchando a sua honra. Um verdadeiro sociopata introduzido no seio familiar.

A família, conforme repisado aqui mesmo neste blog, é a base da sociedade, consoante o artigo 226 da Constituição Federal, porém não podemos esquecer que ela também é a fonte de traumas, mágoas, intrigas e muitas coisas ruins que muitas vezes nem conseguimos imaginar. 

A cultura nesse âmbito é carregada de algo próprio dos membros que se unem para se fortalecerem e se constituírem como pessoas, preparadas para conviverem em sociedade. O espírito de proteção é vivo na figura dos pais que devem proteger às pessoas que estão em formação: os filhos.

Ocorre que, com o passar do tempo, toma forma outro tipo de espírito no ambiente familiar. Os irmãos crescem, com eles vem toda a sorte de insensatez adquirida no convívio social. O pensamento vigorante, no esquema familiar, passa a ser o individual em contraposição ao do núcleo constituído por seres semelhantes. Nesse sentido, toma corpo um novo tipo de figura: a do "parente serpente". Uma pessoa horrível que destila o seu ódio contra o que está mais fragilizado, no âmbito da família. Passa este a ser a "ovelha negra", o "patinho feio", o "adotado", enfim, o bode expiatório responsável por todas os males que acontecem no seio familiar.

Os parentes serpente possuem uma característica digna de comparação com a sociopatia, pois o egoísmo e o egocentrismo são marcas indeléveis de suas personalidades. A insensatez é tanta e tamanha que sequer sabem os pobres diabos que estão tomados pelo engano. O erro de suas reflexões denota apenas a maldade que carregam em seus corações cheios de ódio e ressentimento.

A sugestão de Maria Homem é que nos afastemos desses tais. Eles abraçam a ignomínia como quem aperta a uma criança querendo sufocá-la. Fingem ser pessoas do bem, cordiais. Aproximam-se, sorrateiramente, para conquistar a confiança das suas vítimas, mas pelas costas maquinam toda a sorte de maledicências e de destruição contra o seu próprio parente. Situação semelhante a do seriado "Umbrella Academy" da Netflix, em que Vanya, a personagem, sem poderes, o "patinho feio", é excluída do grupo sofrendo com a situação por ser "a diferente", coisa que no fim acaba mal para todos do grupo familiar e até para os de fora.     

sábado, 13 de abril de 2019

Documentário do Brasil Paralelo acerca do Período Militar, 1964: entre armas e livros.

O excelente documentário do Brasil Paralelo, exibido via canal do youtube, apenas denota que as salas de cinema no Brasil, a exemplo da Cinemark que proibiu a exibição do mesmo, estão a se preocupar não com a sua imagem ou com o dinheiro, mas com fantasias para iludir ao povo.

A "narrativa" revisionista dos entrevistados pelo Brasil Paralelo gerou o maior furdúncio na mídia tradicional. Alegam os opositores ao conteúdo que o tal documentário é uma tentativa de esconder os podres do regime militar. Ocorre que nada disso foi visto no trabalho exibido dia 02/04/2019, no Canal dos patrocinadores do vídeo que elucidou, assertivamente, com provas testemunhais, que houve apoio popular ao "Golpe". 

Não isentaram de maneira alguma o que foi feito após, como na questão do AI-5, claramente ditatorial. Ocorre, porém, que os EUA não tiveram qualquer participação no evento. Fora uma ala da linha dura do Exército que tomou o poder, após o governo de Castelo Branco.

Jango fugiu do país. Havia uma revolução por parte dos comunistas que foi sufocada pelos militares, mas o povo apoiou. Tudo bem documentado e argumentando os pontos que deixam dúvidas até hoje, no sentido de conferir caráter de contrarrevolução ao famigerado "Golpe Militar" que não houve de fato.

Os livros de história contam a versão da esquerda caviar, fulcrada nos ensinamentos de Antônio Gramsci que preconizou a revolução cultural no Brasil. É necessário que se digam as razões de a esquerda se preocupar tanto com o período de 1964 a 1985. 

Eles queriam implantar a ideologia comunista, fracassada da URSS, em nosso país, porquanto são loucos e acreditam em ideologias delirantes como a de Karl Marx, diversamente da direita delirante de Leandro Karnal, que afirmou também que o primeiro empreendedor da história foi o diabo. 

Há razões fartas para acreditar que a ideologização do modus vivendi do homem capitalista por crenças ilusórias prejudica o seu raciocínio e o seu convívio em sociedade.

Os revolucionários esquerdistas não se conformam com a óbvia derrota, no sentido de que fracassaram ao tentar implantar o comunismo marxista em nosso país. Por outro lado, cabe observar que eles venceram de modo maquiavélico, nos nossos dias, ao lançarem mão do "projeto de poder" que é a revolução cultural gramsciana, em território tupiniquim.

O poder dos esquerdistas é gigantesco. Ele se imiscui em praticamente todas as esferas sociais através de discursos de igualdade (só se for na pobreza e entregando o dinheiro nas mãos do ditador que estiver no poder), bandeiras defendendo o "politicamente correto" (só se for para salvar a cara deles, mas eles são incorretos com muitas das políticas que defendem, a ponto de cometerem crimes), "direitos humanos", aprovação de leis totalmente inócuas, controlando a mídia marrom e etc.

Não é demais ressaltar que a mídia marrom é uma força profunda das relações internacionais, inclusive. Há nesse sentido que se observar a falta desta para com o zelo pela verdade. A primeira a espalhar as tais fake news é justamente aquela que afirma abominar e lutar contra as mentiras nos veículos de comunicação, como a Globo News ou será Goebbels News?

É incrível o poder de camaleão sem-vergonha que certos canais de televisão têm de surrupiar do telespectador a sua capacidade de pensar. Ora, a Globo foi de acordo com a tomada de poder em 64 pelos militares, através de seu representante máximo, Roberto Marinho, agora o discurso é totalmente diferente. Isso tem nome: mau-caratismo!

É importante que se veja o outro lado da história, pois sabemos a que os vencidos (esquerdistas) vieram para roubar, matar e destruir (como bons seguidores do "coisa ruim"). Cansa ouvir a distorção da história milhares de vezes por estes contada, como um disco arranhado.

Necessário que se faça o cotejo dos livros tradicionais de história, acerca do assunto, com o documentário do Brasil Paralelo, com o fim de que se reflita sobre a verdade. 

O que realmente aconteceu em 1964, houve um golpe ou uma contrarrevolução fomentada por guerrilheiros comunistas? Faz sentido o discurso da esquerda? O povo estava a favor ou contra o Comunismo? Por que raios o Parlamento apoiou a tomada de poder pelos militares? João Goulart tinha sanidade mental para governar? 

Questões como essas fazem com que reflitamos acerca do período e de suas circunstâncias. Obviamente que após 64 houve sim um período de censura e repressão; o que pode ser justificado pela resistência de jovens esquerdistas que queriam sim tomar o poder, como o fizeram efetivamente anos depois, no início do século 21, através da revolução cultural gramsciana pelos seus idiotas úteis, os intelectuais orgânicos.        

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Paulo Guedes e CCJ: Deputados Sem Noção?

Assistir à sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados, via Youtube, é mais divertido e engraçado que assistir ao Chaves no SBT.

O assunto é a Reforma da Previdência, mas parece aquele programa da Cristina Rocha, "Barracos de Família", isto é, "Casos de Família". 

Os deputados com seus argumentos, aos berros, em desfavor da proposta, afirmam que o projeto de lei do Doutor Paulo Guedes privilegia aos ricos, que o pobre vai pagar a conta, que mexer no BPC (Benefício de Prestação Continuada) vai ter um custo social imenso e outras falácias como, aquela de que o projeto de lei vai beneficiar aos bancos, cada imbecilidade que não tem pé e nem cabeça.

Ao dar a palavra ao excelentíssimo ministro da economia, Paulo Guedes, o argumento foi bem claro e sucinto, no sentido de conferir a culpa do desastre econômico atual àqueles parasitas da Casa Legislativa do Povo que saqueiam-no diuturnamente.

Ora, se em vários anos os parasitas nada fizeram pela economia, a não ser saqueá-la, por que não dar uma chance ao governo que possui apenas três meses de vida para tentar mitigar o problema econômico? 

O que o ministro destacou deixou a bancada dos esquerdistas revoltada, porque eles sabem que é verdade. A esquerda assaltou os cofres públicos durante anos.

Destaque a Maria do Rosário, como sempre, no quesito escândalo e histeria. Ela lembra bastante aquela personagem do filme: "Uma Rajada de Balas", de 1967. Mais especificamente a que fazia o papel da esposa do personagem interpretado pelo ator Gene Hackman. Aquela "escandalosa", que  Bonnie não suportava, por conta de sua voz irritante e histérica. A voz lembra um pouco a da dubladora da personagem em Português. Quem consegue suportar o ruído de tamanha cretinice?

O pior é que temos de aguentar a esses canalhas que estão na Câmara dos Deputados por logos 4 anos (uma legislatura). Salvo raríssimas exceções, são todos uns pilantras que não querem fazer nada pelo país. Especialmente a esquerda psolista e a petista. Estão lá para fazer oposição. Porém, estavam no poder pouco tempo atrás e fizeram as piores burradas da história deste país e agora querem emperrar a aprovação da reforma da previdência.

Parece que os maus não se cansam e não desistem de acabar com o Brasil! A proposta do ministro é clara no sentido de subtrair privilégios da classe poderosa, eles mesmos: "os deputados". 

Porém, a lógica em tempos de crise, para esses "representantes" do povo (eles não me representam) sem noção é a de que: "se a farinha é pouca, meu pirão primeiro".(Bezerra da Silva, música Meu Pirão Primeiro)

Bolso, Trump e a Mídia Marrom!

Bolso foi aos EUA encontrar com Trump e parece que, com sucesso, empreendeu boas relações com o Big Brother. O entendimento entre os dois líderes trouxe benefícios ao nosso país, na medida em que a Nasa virá à base de Alcântara, acordo que possivelmente trará benefícios tecnológicos para o nosso país.

A mídia marrom chiou! Disse que o nosso representante maior está a vender o Brasil, que está a violar o princípio da reciprocidade, que seremos invadidos pelos gigantes ianques, que isso é uma clara violação à nossa soberania e etc.

A mídia marrom não tem argumentos e falsifica a verdade de uma maneira canalha e sem-vergonha. Outro argumento da mídia tradicional (esquerdista) é aquele em que o Bolso estaria a prejudicar os negócios com a China e o Irã ao negociar com os EUA.

Penso que essas fantasias da imprensa esquerdista é que atrapalham o desenvolvimento nacional. O país necessita de reconhecimento internacional e ninguém melhor que os nossos "irmãos" do norte para nos carregarem nos braços, rumo a um futuro menos indigno.

Temos problemas infinitamente maiores que esse: o da pequenez de pensamento dos esquerdistas. Estes creditam a outros países a nossa miséria ou espalham "falsamente" que entregaremos o Brasil aos EUA. Isso é um absurdo!

O Interesse dos EUA no Brasil pode não ser predatório, mas compensatório. Mutualismo também é uma forma de associação muito conhecida na Biologia, pode ser que eles necessitem de algo que nós possuímos, mas nós também necessitamos de algo que eles possuem, as tecnologias.

Contudo, interessante observar como a mídia marrom trabalha no campo da desinformação e, de maneira bem cínica, espalha aqueles jargões contra fake news. Contudo, como acreditar se eles mesmos espalham as notícias falsas?

sexta-feira, 15 de março de 2019

As Pessoas Buscam Respostas, será que elas encontram?

O ser humano é curioso por natureza. Desde pequeno, busca conhecer as coisas; o porquê delas. Isso ocorre porque vive em sociedade e necessita se adaptar à realidade social.

Consoante ensinamentos de Marcos Bernardes de Mello:

"O ser humano(...) sente a necessidade de adquirir aptidões para sobreviver dentro da sociedade. Essa aquisição de aptidões traz como consequência a sua adaptação ao meio social, o que se revela através dos comportamentos que o indivíduo integra em si, ao longo de sua existência, alguns adquiridos espontaneamente, instintivamente, outros moldados conscientemente, muitas vezes contra a própria vontade, pelos ensinamentos que a comunidade lhe concede ou impõe.(...) nasce no seio social da família - o grupo social básico - e a partir daí tem início a moldagem de suas potencialidades no sentido da convivência social(...). O jugo social representado pela atuação no sentido da adaptação é aceito como uma imposição necessária à vida social". (MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do Fato Jurídico: plano da existência. 10° ed., São Paulo: Saraiva: 2000, p. 4-5)

A curiosidade indelével do ser humano tem como base a sua própria gênese, constituição. Há muito mistério envolvido na existência, por isso os questionamentos são necessários para que as respostas a problemáticas fundamentais, que talvez jamais serão conhecidas as soluções, venham a ser ao menos cogitadas. Indagações como: Quem que sou? De onde vim? Por que estou neste planeta? Para onde vou? Há vida em outros planetas?

As perguntas são parte do processo da vida. A humanidade sempre foi inconformada com a sua condição social e por isso buscou subterfúgios para modificar o meio, o sistema, em que vive. Questiona-se e irresigna-se contra a adaptação social através de teorias que, na maioria das vezes, estão erradas, a exemplo do Comunismo.

"Esse inconformismo do homem à adaptação social é encontrável permanentemente em todo o desenrolar da história e revela, sempre, discordância com os padrões sociais que lhe são impostos. Há momentos em que essa discordância gera reações que, alcançando níveis paroxísmicos, levam à revolução, com  alterações, muitas vezes profundas, nos modelos de conduta social(...). Teoricamente ou na prática, a verdade histórica, porém, frustra qualquer esperança de que a sociedade possa prescindir dos instrumentos de adaptação social, especialmente o direito. Em todos os tempos as transformações sociais jamais passaram de metamorfoses, quer dizer, de mudanças de forma, apenas." (Idem, p. 5).

O fato é que o homo sapiens "jamais se despe, por completo, de seus instintos egoístas, motivo pelo qual não consegue apagar, nem mesmo superar a sua inclinação; muito natural de fazer prevalecer os seus interesses quando em confronto com os seus semelhantes". (Ibidem, p. 4) 

Em "Capitão Fantástico", excelente filme estrelado por Viggo Mortensen e outros, é possível visualizar bem o tom de indignação dos personagens quanto ao "sistema". A família numerosa em filhos e o pai que havia perdido a mulher para uma doença terminal, buscam viver da natureza, utilizando técnicas de sobrevivencialismo, disciplina e organização. Repudiam o modus vivendi capitalista. Ocorre que a vida na natureza sufoca aos filhos e ao pai que passam a saquear supermercados para poderem comer. Acabam por buscar socorro no avô paterno que é rico. Sem opção, a família volta ao convívio social, mesmo o pai discordando do "sistema"! 

Nesse ponto, podemos dizer que o todo (sociedade) fez pressão sobre a parte (família).

"Parece claro, assim, que a própria vida social não só impõe, como não pode prescindir da adaptação do homem, motivo pelo qual os processos de adaptação social, especialmente o Direito, são indispensáveis à convivência inter-humana. O Direito - como, de resto, todos os processos de adaptação social -, conquanto seja essencial à sociedade, não no é ao homo naturalis, ou seja, ao homem em estado de natureza. (...) Daí ser imperiosa e irremovível a necessidade que tem a comunidade de manter sob controle o comportamento de seus integrantes, contendo-lhes as irracionalidades e traçando-lhes normas obrigatórias de conduta, com o sentido de estabelecer uma certa ordem capaz de obter a coexistência pacífica no meio social." (MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do Fato Jurídico: plano da existência. 10° ed., São Paulo: Saraiva: 2000, p. 6-7)

Assim, por mais que as pessoas busquem respostas para os seus problemas, em teorias mirabolantes como o Comunismo ou em qualquer outra esfera de realidade, é cediço que a sociedade sempre vai imprimir alguma força sobre o indivíduo, de modo a moldar a sua vontade conformado-a ao que se compagina com o "bem viver" social, de maneira "hábil e eficaz" a fim "evitar o caos social e obter uma convivência harmônica entre os seres humanos."(Idem, p. 7) 
     

quinta-feira, 14 de março de 2019

A Mania do "vencedor", as relações de consumo e o tempo!

Estamos conformados em um mundo que exige a vitória sobre os desafios que nos são apresentados para que possamos nos encaixar nos padrões sociais que nos são impostos.

Devemos ser consumidores, porque as relações entre indivíduo-indivíduo ou indivíduo-coisa exigem que adquiramos algo por algum valor. Como bem explicita Ney Moura Teles em seu livro: Direito Penal, Volume 1, São Paulo: Atlas, 1998, o simples fato de acender a luz pela manhã já caracteriza que temos uma relação jurídica com alguém e estamos sob a égide do direito, temos uma obrigação: pagar a conta de luz!!!

Não é terrível que a quase totalidade das relações que estabelecemos diariamente tenha a ver com gastar dinheiro ou consumir algo que nos custe?

Sempre gastamos algo. O tempo que também é dinheiro, na visão de muitos, como Felipe Pondé, parece algo tão artificial que sequer conseguimos entender como isso funciona.

Como posso transformar meu tempo em dinheiro? São relações muito complexas, haja vista que o simples fato de respirar já nos faz consumir tempo, estaríamos assim perdendo dinheiro ou tempo?

Precisamos pensar sobre essas coisas: ser um vencedor, senão você é um fracassado e não se encaixa no padrão social, não presta para a vida em sociedade; consumir algo ou gastar algo, porque o direito a não consumir, praticamente inexiste ou é muito mitigado; e o tempo como sinônimo de dinheiro.

Qual é o lugar do homem em todas essas coisas? Seria ele um escravo delas? Um ser narcisista que necessita estar sempre no topo da vida para ser, já que ser é ser reconhecido, no campo da Sociologia?

"Vida para o consumo", esse é um título de um dos livros de um grande escritor que se foi, mas seus pensamentos permanecem muito vivos. Zygmunt Bauman ilustrou bem o que vivenciamos cotidianamente. Seria essa vida uma vida de fato ou só artificial? Consumir por consumir sem precisar, como nas campanhas publicitárias que criam uma necessidade para nós, mas que é uma grande mentira, como no seriado Mad Men: Inventando a mentira! Este é um seriado espetacular, quem tiver a oportunidade, assista. 

É um retrato de nossa sociedade esse seriado, retrata fatos que remontam ao século passado, mas que permanecem tão vivos quanto nós seres que ainda respiramos neste velho mundo. Só o que falta é pagarmos pelo ar que respiramos, como na ficção "O Vingador do Futuro" em que o povo deve pagar tributo para ter o direito de respirar o ar em Marte, caso contrário, ele é cortado ou como no desenho infantil "Lorax", em que o "ar" é vendido por O' Hare, o vilão, em garrafas de vidro.   

O consumo deixou de ser conforto e passou a nos escravizar e nos pressionar ainda mais. Somos sufocados por tantas coisas que ao nem menos sabemos para que servem e porque foram introduzidas em nosso cotidiano.

Posicionando-se na dianteira das coisas que nos escravizam vem o tempo. Implacável e temível. Há filósofos que dizem não ser uma ficção, uma convenção humana, mas sim dinheiro.

Penso ser difícil pensar no tempo desta maneira. Ele é valioso sim, mas não na perspectiva financeira. Não necessariamente devemos possuir tempo para que façamos dinheiro (erradamente dito, ganhar dinheiro. Ninguém ganha dinheiro, sempre há um custo por conta desta moeda de curso forçado que é necessária ao sistema de trocas sofisticado do nosso século).

Nessa mesma linha de raciocínio segue o rol das exigências modernas. São tantas e tamanhas que qualquer pessoa enlouquece ou se frustra facilmente, mesmo aqueles que ocupam os primeiros lugares na existência, os vencedores e campeões. Não é à toa que muitos, mesmo os mais famosos ou ilustres, estão a se desentender com a vida, entristecidos em seus relacionamentos conjugais ou laborais. Deprimidos?

Vivemos em uma sociedade depressiva sim. Um ambiente que favorece a pensamentos muito destoantes dos coloridos dos filmes de cinema ou dos seriados da Netflix. Há algo bastante errado com as relações que estabelecemos neste mundo.

"Uma sociedade que não estimula a interiorização, que ama os holofotes da mídia, que valoriza somente quem atinge o pódio, que louva excessivamente quem é premiado, pode ser saudável? Não, pois apenas uma pequeníssima minoria atinge esses patamares!" (CURY, Augusto. O Código da Inteligência: a formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil/Ediouro, 2008, p. 190).

Relações jurídicas só se estabelecem com pessoas, mas parece que em um futuro próximo, estaremos estabelecendo relações jurídicas com coisas também, porquanto a robótica avança a cada dia. Será que seremos capazes de nos conformar a essa nova realidade?

O certo é que o mundo evolui (ou involui), o tempo passa, o tempo voa, mas a "Poupança Bamerindus" não continua numa boa, porque já foi consumida faz tempo pela necessidade de gasto e nos tornamos muito infelizes, mesmo sendo vencedores! 

O Direito Fundamental ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado!

Reza o artigo 225 da CF/88 que: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."

O artigo encimado trata de um princípio do direito ambiental dos mais caros, o direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Confere as diretrizes de tal direito. Mas o que seria um ambiente ecologicamente equilibrado?

Consoante o artigo 3°, I, da Lei nº 6.938/81, entende-se por: "meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas forma."

Portanto, um meio ambiente ecologicamente equilibrado é aquele que garante proteção a todas as formas de vida. Neste ponto, devemos observar as normas que regulamentam o direito ambiental, de maneira que não desperdicemos os recursos naturais que não se regeneram.

A falta de preocupação com o meio ambiente e com as políticas que incentivam a sua proteção justificam o rigor na fiscalização e a aplicação de multas severas a quem transgride ao meio ambiente, justamente por esse ser um direito fundamental que também guarda relação com o princípio da dignidade da pessoa humana.

Ora, somente com qualidade de vida podemos vislumbrar a este princípio que embasa todos os demais, conforme os organismos internacionais afirmam que a dignidade da pessoa humana é o princípio basilar. Como usufruir de dignidade em um ambiente estragado pela poluição ou pelas desigualdades gritantes, no trato da justiça social?

Devemos ter a consciência de que o mínimo para que possamos existir e ter uma vida digna compagina com a preservação sócio-sustentável do ambiente também, na medida em que há uma maior requisição da alteridade, em tempos de crise (crise aqui entendida de forma ampla, em esferas multifacetadas de existência). 

Há a necessidade de que as políticas públicas façam algo para que se introduzam melhores práticas, no que se refere ao meio ambiente em todas as suas esferas. 

Em resumo, um ambiente ecologicamente equilibrado, direito fundamental, não se refere apenas à preservação da natureza. É um conceito que transcende a cada indivíduo; é global e, portanto, merece a observação de todos para que se perfectibilize no seio social!

sábado, 23 de fevereiro de 2019

O Perigo das Decisões Inconsequentes!

Decidir é muito difícil. O homem não possui a habilidade de prever todos os tipos de situações ou as consequências das atitudes que toma em toda a sua vida. As decisões demandam riscos e várias implicações decorrem das inconsequentes, não cogitadas e analisadas previamente.

É com muito pesar que constatamos que nossas decisões não seguem aos programas que desejamos, muitas das vezes, senão na maioria delas, não são programáticas. Elas exigem um repertório imenso de conhecimento contextualizado para que possamos nos colocar de pé diante das adversidades. 

Este é o ano que mais demanda tal competência, a de nos inserirmos no contexto, sendo conhecedores das diversas possibilidades que podem nos destruir e tomarmos uma atitude diante disso.

Olhar o espaço decisório com a inconsequência das atitudes irresponsáveis cometidas no passado, desinteressando-nos do presente, faz com que o perigo chegue à nossa casa, nossa consciência!

É difícil esquecermos dos que nos magoaram sem que tenhamos a necessidade de nos vingamos dos mesmos, mas podemos decidir encontrar novos horizontes, além daqueles desejados para nós pelos nossos ofensores, maledicentes e malfazejos verdugos.

Mudanças são normais para todos os seres humanos, por mais conservadores que eles possam ser. Frear nossos impulsos primitivos, em favor de novos hábitos, denota que é possível recomeçar sem sentirmos ódio. Esquecer daqueles que nos fizeram mal pode fazer com que nossas decisões sejam mais proveitosas e a saúde mental agradece!      

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Violência No Ceará: Moro ou Morro?

O "Standart da violência", esse é o padrão cearense de conflito social que jamais purificou o estado-membro do Ceará. Ademais, Ceará-Pió ou Pió-Ceará? Difícil responder a essa pergunta? Curiosamente; o estado-membro que mais aprova alunos no IME e no ITA, referência nos melhores vestibulares do país, sofre com umas desgraças chamadas "tráfico de drogas", "bandidolatria", assaltos e assassinatos (Chacinas).

O nosso governador Camilo do PT segue a uma lógica que é bem fácil de ser imitada, não fazer nada em relação a qualquer coisa. Assim não faz besteira não é? Errado! O Camilo está tão interessado no ente estado que provocou, deliberadamente, através de seu preposto, o senhor secretário de segurança pública, a confusão dos últimos dias para obnubilar o governo do presidente, em exercício, Jair Bolsonaro. 

Bolso, preocupado com a situação de terrorismo, através de seu Superministro Moro, cuidou de enviar a Força Nacional com o fim de conter a atitude dos rebeldes terroristas integrantes das facções criminosas. Aliás, chique falar desses homens como integrantes de grupos denominados facções, tais como a do PCC, do CV ou da Família do Norte, não atribuindo a eles a pecha de vagabundos e desgraçados que é o que eles são de verdade. Vagabundos porque bandidos não passam de pessoas que fracassaram na vida, desafortunadas, mas que enveredaram para o caminho "mais fácil", o de viver às margens da lei e contra ela. Não sei quais as facilidades que esses miseráveis têm. Certamente não são eles, os vagabundos, que estão a fazer isso no nosso estado-membro do Ceará, os reais culpados dos atos terroristas a que assistimos, mas sim pessoas bem maiores, de envergadura política e musculatura de máfia, seriam elas filiadas ao PT, PSOL e partidos de esquerda descontentes com a eleição de 2018? Aparentemente sim, mas isso é teoria de conspiração.

Cuidado, falar mal de bandidos dá problema, pode significar a morte. Não devemos, contudo, idolatrar a esses amaldiçoados pelo destino. A "bandidolatria" que vigora em nosso país, uma espécie de Síndrome de Estocolmo, deve indignar a maioria e fazer com que haja uma revolta contra tais absurdos. Onde estão as passeatas contra essas facções? Por que não se indignam e tomam as ruas, em protestos contra os bandidos e a bandidolatria que impera no país inteiro? 

Uma coisa é certa, fujam para o morro bandidos e bandidólatras, pois o Moro tomou atitudes. A herança da violência pertence aos governos esquerdistas, dos irmãos Gomes e do petista que está no poder atualmente. Não podemos esquecer que esse diário de crimes já é praxe há vários anos em nosso estado, mas somente agora os holofotes estão voltados aos terroristas cearenses, por ocasião da posse do presidente da república em exercício, com o intuito de manchar a gestão do capitão. É só colocar veneno de baratas na casinha delas que várias saem em alvoroço. Assim foi feito, mas de forma desastrosa no início deste ano, porque o especialista não estava lá e para culpar ao governo federal que nada tem a ver com os erros das administrações esquerdistas.      

"Mad Men" - Entendendo a Sociedade Atual!

"Mad Men" é uma série de televisão que retrata a vida dos anos 60 acerca de publicitários, em busca do "sonho americano". O cenário retrata a perspectiva de homens frustrados, alcoólatras, fumantes, traidores e com ambições gigantescas relativamente ao ramo da mentira da propaganda.

Vendem a imagem do "sucesso", do "empoderamento" feminino, da vaidade e do orgulho. Nada mais do que já vemos em nossa sociedade, onde as aparências sobrepujam à realidade só que num ritmo muito mais elevado. O parecer em detrimento do ser. Essa é a figura do carismático Donald Draper, um personagem açoitado pelo destino, filho de prostituta e de um alcoólatra.

Don Draper nas andanças e lances da vida, consegue emergir de sua realidade deprimente e constitui um "lar perfeito", com uma belíssima esposa, filhos lindos e uma casa de dar inveja. Draper é um bem-sucedido publicitário de uma famosa agência na Avenida Madison de Nova York.

Ocorre que nem tudo são flores na vida de Don, fantasmas de seu passado o assombram bem como os seus vícios em cigarros e bebidas. Ele é um alcoólatra, como boa parte de seus colegas. Também adere ao segmento dos traidores inveterados. Apesar da linda esposa que ostenta. Várias amantes e um tom fúnebre no rosto, entregam a depressão melancólica de que sofre.

A sociedade atual não se distancia daquela dos anos 60, a diferença é que os vícios são outros em nossos dias. Temos a internet, os smartphones e várias outras invenções de grande utilidade, mas que são utilizadas da forma errada. Alimentam ao vício das pessoas desiludidas com o mundo. Como a série quer mostrar. As aparências em detrimento do real. Não parece meio doentio isso?

Somos o que somos, não pela comparação, como diz Leandro Karnal, mas sim como afirma o próprio Deus que nos criou: "eu sou o que sou!"

Isso basta para que não alimentemos o mundo das aparências, das comparações desarrazoadas, dos desarranjos familiares, em que o divórcio impera sobre a instituição da família e os vícios são fontes para nos escondermos de nossos fracassos e frustrações.

Muitos nem sabem o porquê de fazerem o que fazem todos os dias. A infidelidade conjugal, a busca de uma "felicidade", como a dos comerciais de margarina, o hedonismo extremo, individualismo assoberbado, denotam uma crise de identidade do homem contemporâneo. Importa mesmo a questão da "felicidade" ou apenas estamos ficando mais frescos diante das realidades que se nos apresentam?

É possível dizer que quanto mais o homem se afasta do real, exaltando o dever ser em detrimento do ser, perdendo-se na ideologia da aparência masturbatória do nosso século, distante fica, também, da saúde mental por tantos almejada e por poucos alcançada!