A
religião é uma invenção humana que sobrevive, porquanto nos
manteve cooperativos e vivos por milhares de anos. Os homens sempre
necessitaram de sistemas de crenças que tornassem inabaláveis as
estruturas pelas quais baseavam suas vidas, no sentido de manter a
ordem, em busca de um "progresso".
"Essa Teoria propõe a aplicação de teorias econômicas e da escolha racional para os fenômenos religiosos, levando em conta o pluralismo religioso presente no Brasil, onde a presença de um Estado laico garante a livre concorrência entre as firmas que oferecem serviços religiosos. Assim, criam-se condições para a explosão religiosa no país, e os especialistas devem oferecer um serviço que atenda à necessidade daquele que busca esse tipo de oferta, para sobreviverem à concorrência. A análise leva em consideração não apenas a demanda religiosa no campo religioso brasileiro, mas principalmente a oferta de bens religiosos dos especialistas da IURD." (BARBIERI JUNIOR, WALTER. A TROCA RACIONAL COM DEUS: A Teologia da Prosperidade praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela perspectiva da Teoria da Escolha Racional.Dissertação de Mestrado apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), como exigência parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Religião sob a orientação do Prof. Doutor Frank Usarski, São Paulo, 2007, p. 1-120).
Por essas e por muitas outras que não se deve dar crédito a livros de fábulas, contos ou mesmo parábolas, porque fogem ao alcance da boa-fé, em muitas ocasiões. Mercadejam a fé da maneira que mais se adeque à sua racionalidade.
Dito isto numa ótica mercantilista-consumerista. O fiel é visto como um consumidor dos "serviços religiosos" e, como a "busca pela felicidade" está em moda, sendo que o ser feliz é o mesmo que o possuir bens materiais, a apelação segue nesse sentido. Esse é o discurso nas seitas religiosas hodiernas. Para abocanhar a fatia de mercado mais abastada vale de tudo, até prometer riquezas materiais na selva de pedra terrena.
"Os pastores representam mediadores dos poderes divinos, a resolver os problemas terrenos dos fiéis. O discurso iurdiano caracterizado pela Teologia da Prosperidade diz: 'Jesus quer libertá-los do mal e conceder-lhes vida em abundância, saúde perfeita, prosperidade material e felicidade. O Reino dos Céus é aqui na Terra, e está ao alcance de todos'. Todos são acolhidos pela igreja, viciados, drogados, desempregados, doentes. O caminho para a libertação passa pela fé, oração, exorcismo e o pagamento de dízimos. Existe uma racionalização na oferta de serviços religiosos, um calendário fixo de cultos e rituais para prestar atendimento especializado a problemas específicos".(BARBIERI JUNIOR, WALTER. A TROCA RACIONAL COM DEUS: A Teologia da Prosperidade praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela perspectiva da Teoria da Escolha Racional. Dissertação de Mestrado apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), como exigência parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Religião sob a orientação do Prof. Doutor Frank Usarski, São Paulo, 2007, p. 1-120).
A
vida evoluiu, os centros urbanos tomaram corpo, mas as religiões não
deixaram de existir. Mesmo que se saiba que são mitos, fábulas e
parábolas. O homem sempre preferiu acreditar no que não existe de
fato, mas apenas no imaginário, pois é uma forma de "escapismo",
a vida fica mais leve, só que não!
A
crença cega em heróis e mártires tem suas consequências: a
exploração da fé alheia pelos bandidos de terno das religiões
(seitas) modernas Neopentecostais da Prosperidade ou da Libertação.
A
seita religiosa que é objeto de notícia, aquela que explorou seus
fiéis a entregarem o seu "tudo" e escravizá-los em
fazendas, em nada difere de instituições religiosas
neopentecostais, das quais a Igreja Mundial, Igreja Universal ou
outras fazem parte.
Esses
líderes psicopatas aprisionam seus fiéis em crenças malévolas,
instituídas em livros que são interpretados do jeito que eles
almejam que seja. Em verdade, a teologia da prosperidade segue a
teoria da escolha racional de Rodney Stark, em uma visão sociológica
da religião:
"Essa Teoria propõe a aplicação de teorias econômicas e da escolha racional para os fenômenos religiosos, levando em conta o pluralismo religioso presente no Brasil, onde a presença de um Estado laico garante a livre concorrência entre as firmas que oferecem serviços religiosos. Assim, criam-se condições para a explosão religiosa no país, e os especialistas devem oferecer um serviço que atenda à necessidade daquele que busca esse tipo de oferta, para sobreviverem à concorrência. A análise leva em consideração não apenas a demanda religiosa no campo religioso brasileiro, mas principalmente a oferta de bens religiosos dos especialistas da IURD." (BARBIERI JUNIOR, WALTER. A TROCA RACIONAL COM DEUS: A Teologia da Prosperidade praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela perspectiva da Teoria da Escolha Racional.Dissertação de Mestrado apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), como exigência parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Religião sob a orientação do Prof. Doutor Frank Usarski, São Paulo, 2007, p. 1-120).
Por essas e por muitas outras que não se deve dar crédito a livros de fábulas, contos ou mesmo parábolas, porque fogem ao alcance da boa-fé, em muitas ocasiões. Mercadejam a fé da maneira que mais se adeque à sua racionalidade.
Dito isto numa ótica mercantilista-consumerista. O fiel é visto como um consumidor dos "serviços religiosos" e, como a "busca pela felicidade" está em moda, sendo que o ser feliz é o mesmo que o possuir bens materiais, a apelação segue nesse sentido. Esse é o discurso nas seitas religiosas hodiernas. Para abocanhar a fatia de mercado mais abastada vale de tudo, até prometer riquezas materiais na selva de pedra terrena.
"Os pastores representam mediadores dos poderes divinos, a resolver os problemas terrenos dos fiéis. O discurso iurdiano caracterizado pela Teologia da Prosperidade diz: 'Jesus quer libertá-los do mal e conceder-lhes vida em abundância, saúde perfeita, prosperidade material e felicidade. O Reino dos Céus é aqui na Terra, e está ao alcance de todos'. Todos são acolhidos pela igreja, viciados, drogados, desempregados, doentes. O caminho para a libertação passa pela fé, oração, exorcismo e o pagamento de dízimos. Existe uma racionalização na oferta de serviços religiosos, um calendário fixo de cultos e rituais para prestar atendimento especializado a problemas específicos".(BARBIERI JUNIOR, WALTER. A TROCA RACIONAL COM DEUS: A Teologia da Prosperidade praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela perspectiva da Teoria da Escolha Racional. Dissertação de Mestrado apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), como exigência parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Religião sob a orientação do Prof. Doutor Frank Usarski, São Paulo, 2007, p. 1-120).
Assim,
a "bênçãos de Deus", para os iurdianos, custam caro e
são monetizadas pelas doações dos fiéis:
"A
igreja Universal possui uma refinada perspectiva de marketing,
pois procura conhecer o seu público, padronizar os ‘produtos’,
transformar as pessoas em participantes do processo de
‘produção’, segmentar a audiência, oferecendo-lhes
exatamente o que se pensa precisar e desejar naquele momento.
Isto é, ela não se contenta em oferecer um ‘produto genérico’,
que é o principal benefício esperado pelo consumidor. Muito
pelo contrário, ela oferece um ‘produto ampliado’, o qual é
desdobrado em outros produtos como cura, prosperidade,
comunidade de apoio e outros mais... nos templos da IURD os
consumidores religiosos escolhem aqueles produtos que mais
se relacionam com suas necessidades e arquiteturaram em sua
própria cabeça o produto desejado, conforme as suas
aspirações. Isto é, a igreja Universal oferece um kit
contendo os ingredientes de um produto retrabalhado no imaginário
do ‘consumidor’. O preço a ser pago para a satisfação
dos desejos
na IURD é monetarizado". (BARBIERI
JUNIOR, WALTER. A
TROCA RACIONAL COM DEUS: A Teologia da Prosperidade praticada
pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela
perspectiva da Teoria da Escolha Racional. Dissertação
de Mestrado apresentado à Banca Examinadora da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), como exigência
parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências da
Religião sob a orientação do Prof. Doutor Frank Usarski, São
Paulo, 2007, p. 1-120).
Isto
é uma vergonha!!!
Sabemos
que qualquer religião que se preze deve estar assentada em regras
morais, pois os livros religiosos têm esse perfil, o de moldar o
caráter do indivíduo em sociedade, com a finalidade de que esse não
se desvie do caminho das leis instituídas pelos homens e que
persigam linhas éticas, na maioria das vezes.
As
igrejas neopentecostais e outras seitas (IURD, MUNDIAL e TAL...) não
estão em compasso com a ética, moral ou bons costumes tão caros à
principiologia civilística. Viver em sociedade requer atenção a
preceitos básicos como o de "não lesar a outrem", um
brocardo jurídico importantíssimo. Esquecem tais líderes
psicopatas que a sua função social não pode e não deve, em
hipótese alguma, ultrapassar os limites da boa-fé, fundantes do
contrato social instituído.
Muito
ao contrário, devem tais "capetinhas da fé" deixar de
lado seus egoísmos e ajudar a quem deva ser ajudado. Não podendo
cobrar qualquer centavo por isso de quem quer que seja e que esteja
perdido em sua própria existência, sendo carente de recursos
financeiros ou sentimentais (que chamam espirituais, mas isso daí é
outra invencionice que não foi provada).
Pedir
que a pessoa doe tudo o que tem para uma igreja ou para uma seita
deveria ser considerado crime, além de ser um ilícito civil (doação
inoficiosa), é estelionato. Porquanto prometem que se aquela fizer o
que eles (capetinhas da fé, canalhas da fé, piolhos do mal
funcionamento do cérebro) mandam, terá o tudo do Deus!
Enquanto
houver Edir Macedo, Silas Malafaia e outros estelionatários da fé
(capetinhas), não haverá sequer princípio de boa-fé que seja
respeitado por aquelas igrejas, seitas que se autodenominam de Deus,
mas que não passam de uma mentira que escraviza indivíduos,
zumbificando-os!