terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A Secreta Arma dos "Narcisistas"!

A observação impertinente acerca do comportamento narcisista, de certas pessoas, está a prejudicar o imaginário social sobre tal conduta e a abordagem que se deve tomar nas situações em que o ser, socialmente identificável como ser humano, se depara com alguém destituído de empatia. A anulação de tal pessoa ou o cancelamento da mesma não resolve o problema e traz em seu bojo o rótulo, a estigmatização dos ditos sociopatas.

O comportamento narcisista é muito comum nos dias de hoje. Narciso, da mitologia grega, era um homem belo que sofreu uma praga e foi condenado a olhar para a sua imagem refletida em um rio até a sua morte, daí o porquê de a flor de Narciso crescer a beira de rios. Daí vem o termo "narcisista"! 

São pessoas que pensam ser melhores que outras e colocam-se acima delas. Dominantes. Um comportamento sociopata dominante que se soma à falta da empatia com o próximo, ou seja, o sociopata pensa apenas em si mesmo. O outro é visto como um objeto, algo para que o sociopata possa se apoiar a fim de lograr êxito no seus objetivos.

Contudo, a estigmatização, a anulação de tal pessoa ou mesmo o cancelamento da mesma, faz com que ela seja tomada como bode expiatório de todos os males sociais vigorantes. O que cai na falácia do rótulo e da vitimização. O sociopata, narcisista, é alguém que deseja o mal alheio. É alguém que quer que os outros se prejudiquem para que ele prospere. Ele se incomoda com o sucesso alheio, na medida em que não é o seu sucesso. 

Há comportamentos narcisistas na sociedade, sem que necessariamente isso signifique que um narcisista típico é um sociopata. A nossa sociedade fomenta esse tipo de comportamento. Um comportamento exclusivista desapegado do alheio (não altruísta, mas egoísta). Centrista, centrado no "eu". 

Seria extremamente falacioso dizer que nenhum de nós, seres socialmente encaixados na sociedade atual, tem ou teve algum comportamento narcisista nos últimos anos. Todos já nos deparamos com esse comportamento alguma vez na vida. É do ser humano. A sociedade em si fomenta esse tipo de comportamento. 

Por isso penso que estigmatizar o comportamento narcisista, colocar rótulos em todos, equiparando-os a sociopatas, que realmente são perigosos ao comportamento socialmente adequado, seria como vitimizá-los. Seria fornecer a eles a arma que eles desejam possuir para destroçar aos que consideram seus adversários.

Os sociopatas, não somente por serem destituídos de empatia, mas por serem, em sua gênese, maus e por realizarem a maldade na vida alheia, prejudicando a muitos, devem por isso, ser condenados ao esquecimento que é o verdadeiro castigo para um sociopata tradicional.    

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O Ano de 2020 está acabando! O que esperar para 2021?

Estamos em dezembro de 2020, um ano de acontecimentos inacreditáveis, de um número enorme de problemas, dúvidas, incertezas e repleto de medo! O próximo ano se anuncia: 2021! O que esperar para o ano que se inicia? Novo mandatário máximo nos EUA: Joe Biden. Eleições municipais no Brasil, em que os futuros mandatários são velhos personagens corruptos da política e um cenário de continuidade do vírus chinês que está a aniquilar a economia do mundo inteiro.

Todo fim de ano é assim, temos as melhores expectativas para o ano que vai entrar. Promessas: vou emagrecer 10kg se Deus quiser até o fim de 2021; vibrações positivas: o ano de 2021 será o melhor de todos os tempos; pedidos: pedirei a minha santinha que tudo dê certo e etc., não é ilusório ser positivo em situações tão caóticas como as que estamos a presenciar, porém, não é o que os economistas e os espiritualistas estão a dizer.

Dizem eles que o ano que vem será de uma profunda recessão. Que devemos nos preparar para as grandes tribulações que virão e, por isso, devemos orar para Deus nos livrar do que está por vir. Afirmam que a segunda onda do vírus virá para arrebentar com a nossa economia. Mesmo que tenhamos um ligeiro aumento no PIB, no primeiro trimestre desse ano.

Há uma distância enorme entre o que dizem e o que realmente é verdade. Estamos observando a uma histeria que não tem paralelo na história. Os noticiários só falam disso: morte pelo Coronavírus! Não mudam o disco.

Para completar, nos EUA de 2021, tomará posse um candidato da esquerda democrata, Joseph Biden, o Joe Biden, um presidente de mais de 78 anos de idade, será que ele conseguirá cumprir o seu mandato? Certamente que as pessoas estão a viver mais e, por isso, nada de anormal aqui. Não seria essa a preocupação que o povo americano deveria ter, mas sim a que interesses o novel presidente irá atender? Qual seria ao seu plano de governo? Não há nada que indique que o presidente norte-americano, eleito democraticamente com a maioria dos votos e em votação histórica, a maior de todos os tempos, segundo a mídia, governará em benefício dos americanos. 

A ordem do "America First" do presidente Trump não foi replicada. O que parece sinalizar a um certo tipo de divisão no país, única superpotência do globo terrestre. Nada obstante, as afirmações de Joseph em relação ao Brasil parecem indicar que não seremos respeitados em nossas decisões acerca das políticas ambientalistas. Parece que Joe Biden está a querer impor alguma medida prejudicial ao nosso país por considerar que não atendemos às politicas ambientalistas adotadas em todo o planeta.

É estranha a forma como Biden conduz o seu discurso. Um grande mistério. Um grande ponto de interrogação. Vamos aguardar o que teremos logo à frente, já que 2021 bate a nossa porta com força.

Na ponta de cá, o Brasil vivenciou este ano uma eleição conturbada e bagunçada. A uma que este ano foi atípico por causa da pandemia, tivemos o primeiro turno das municipais em novembro e não em outubro, como manda a Constituição. A duas porque os candidatos eleitos são velhas figuras corruptas que engrossam a grande lista de personalidades podres que ocupam ou já ocuparam o cenário político em tempos pretéritos. Nada de novo por aqui.

O que mais nos deixa inconformados, contudo, é a possibilidade de uma segunda onda do vírus chinês em nosso território, posto que já há vacinas (as "vachinas", da Coronavac) contra a malsinada praga que já foram anunciadas para janeiro de 2021, a toma delas por pessoas de risco no que toca ao vírus.

Não há que se falar em segunda onda se houverem as vacinas. Porém, a mídia está a propagar essa informação como se já fosse possível prever o que ocorrerá no Brasil, sabido que nem saímos da primeira onda.

Em síntese, nada podemos esperar para 2021. Sem expectativas! Porém, temos que cruzar os dedos, torcer para que os prognósticos dos epidemiologistas, economistas, jornalistas, esquerdistas (e por que não dizer fascistas?) estejam redondamente enganados acerca do que acontecerá.