Reacende, no imaginário social, a ideia de uma volta à ditadura, não a do período militar, mas aquela engendrada pela mais alta cúpula do judiciário nacional, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Aduzindo-se a uma "caça às bruxas" por assim dizer dos detratores do guardião da Constituição (aquele que tudo vê e pune aos que não estão de acordo?).
Recentemente, deparamo-nos com aconselhamentos como: "cuidado com o que posta em rede social!; haverá transação de poder, futuramente, logo tome cuidado porque haverá retaliação!" Estaríamos às voltas com o Estado de exceção? Devemos ter medo, como nos filmes de Harry Potter, em que os bruxos tinham medo "daquele que não se deve nomear... Voldemort"?
A democracia estaria mesmo em vertigem, não por causa do atual presidente eleito, mas por conta do Poder que se elegeu acima de todos, mesmo sem ter vencido nas urnas, a democracia está ameaçada pelo STF e a sua confusão no sentido de ser o intérprete da Constituição e do seu poder de decidir desarrazoadamente quanto aos preceitos democráticos em suas decisões nada ortodoxas.
Seria demais fazer uma analogia do STF com o personagem Simão Bacamarte do livro "O Alienista" de Machado de Assis, quando Simão, a pretexto de pesquisar os "doentes mentais", os internava na "Casa Verde", hospício, a ponto de, praticamente, meter toda a população de "Itaguaí", inclusive os representantes da Câmara de Vereadores, no hospício?
Simão acabou por se internar e retirar a todos da "Casa Verde", terminou por morrer dentro do hospício! Seria esse o triste fim do Supremo Tribunal Federal (da Patifaria)?
Não dá mais para aceitar as decisões arbitrárias e sem sentido deste órgão, na figura de seus ministros, e não aduzir que são loucos. As últimas decisões são claras nesse sentido. A sociedade está perplexa por ocasião da falta de coerência nas decisões dos ministros.
Sufocaram a justiça e esqueceram da verdade, substituindo-a pela mentira.
Uma vergonha e uma pena!