sábado, 16 de janeiro de 2021

A Análise do Homem Moderno e o Seu Desconforto Perante a Sociedade Atual!

A observação acerca do homem moderno e do seu desconforto perante a sociedade atual é feita de modo não científico, mas intuitivo, no sentido de se conferir subsídios ao enfrentamento no "bellum omnium contra omnes", conflito teorizado pelas ciências sociais, a filosofia. Não se está aqui a tecer comentários, como especialista, mas a observação é o primeiro passo para se entender e confrontar, da melhor maneira possível, os conflitos subjacentes que nos são apresentados diariamente!

O homem hodierno está mergulhado em uma existência de pouco sentido. Os meios de comunicação, as tecnologias e o distanciamento social permitiram que a humanidade experimentasse um desconforto imenso no que tocam ao modo de ser e à maneira de agir dos seres humanos. 

Entende-se que as regras foram quebradas. A moralidade, a ética e os bons costumes atuais estão cada vez mais a se distanciar dos modos de comportamento socialmente aceitáveis há décadas atrás, dando espaço a novas formas de de pensar e agir.

O socialmente aceitável passou a dar lugar a um conflito existencial do ser humano que se confunde com a guerra de todos contra todos, o "bellum omnium contra omnes", mesmo que se diga que hoje não estamos mais em guerra contra outros países ou povos, a guerra que se apresenta agora é no psicológico. As pessoas deixaram de ter respeito umas pelas outras. 

Há um ruído na comunicação e isso gera confusão, medo e uma espécie de ódio. O "ódio do bem" ou o ódio do mal, não se está aqui a se posicionar sobre o ódio, nem a exaltá-lo! 

Em sua gênese o ódio é uma coisa ruim, por isso deve ser sufocado independentemente da causa a que ele serve. O diálogo sempre foi a melhor arma para se combater conflitos, ainda que não haja consenso.

No sentido de melhor enfrentar a esse embate, no conflito de todos contra todos, devemos possuir em mente o pensamento norteador dos grandes filósofos, que já sacaram há milhares de anos, que o bem viver segue aos preceitos da ética, dos bons costumes e da valorização do próximo, a alteridade. 

Não podemos esquecer de valores que nos foram inculcados desde cedo e que perderam o seu alcance por ocasião de o mundo se tornar um antro de narcisistas que apenas se importam consigo mesmos, no intuito de sobreviverem nessa selva de pedra! 

Devemos nos apegar aos ensinamentos de Aristóteles, Platão, Sócrates e tantos outros filósofos que buscavam a boa consciência. A Bíblia deve nortear o pensamento do homem moderno, para que não caia em sua desatenção aos preceitos que nos foram ensinados e devem ser cultivados diariamente, para que não nos esqueçamos, devemos praticar e dar o exemplo!        

domingo, 10 de janeiro de 2021

Bolsonaro, Trump e Outras Maluquices!

O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, foi eleito no pleito de 2018, com ampla maioria de votos, por ocasião de ser o único candidato a fazer frente ao seu opositor petista, Fernando Haddad, que dizia ser Lula para efeitos eleitorais, no sentido de captação de votos para o seu curral eleitoral.

A votação em Bolsonaro seguiu ao discurso da alternância de poder já que o Partido dos Trabalhadores (PT) havia ficado 13 anos na presidência da república e o Brasil estava a enfrentar uma grave crise econômica. 

Tributam, os especialistas em política, que a vitória de Jair Bolsonaro possui conexão com a onda extremista nacionalista que vem conquistando o globo terrestre, já que a globalização agravou os problemas econômicos até então vigorantes.

Fenômeno semelhante ocorreu na segunda guerra mundial, a exemplo dos ditadores Mussolini, Hitler e Stalin. O nacionalismo é, na opinião dos comentaristas políticos, um sintoma das economias quebradas. O povo tem essa crença de que um político forte, assentado no nacionalismo, no extremismo, possa reverter o quadro de grave desigualdade social que apenas se deteriora com o passar das décadas.

Assim, Donald Trump foi eleito em 2016, com um discurso de que a América vem em primeiro, "Amerca First", e com o objetivo de tornar a "America Great Again". O nacionalismo da extrema direita se apossou dos eleitores que viram em Donald um salvador.

Destarte, como Jair Bolsonaro é chamado de "Mito", Donald conseguiu que um punhado de malucos se unissem a ele na invasão ao Capitólio, na semana que passou, e uma mulher que trabalhava lá foi morta na confusão, tomando um tiro. O que não sensibilizou ao sociopata Trump que sequer se arrependeu de ter inflamado as massas a invadir o Congresso norte-americano, sob o fundamento de que as eleições de 2020 foram roubadas!

Trump é um homem que não está nem aí para o que é certo ou errado. Ele quer se manter no poder e fará de tudo para conseguir isso. Ocorre que o tiro saiu pela culatra e possivelmente o futuro ex-presidente dos EUA será processado criminalmente e quiçá condenado.

Bolsonaro também vem sendo alvo de investigações, caso Queiroz, porém ainda não foi alvo de ação penal porque tem a tal imunidade presidencial, em que o chefe do executivo não pode ser processado e nem condenado por atos estranhos a sua função. Mesmo que Bolsonaro não seja corrupto, ele fez mal ao seguir a personalidade de Donald Trump, porque ficou bem claro que Trump é o vilão da história. Joe Biden venceu fervorosamente a eleição de 2020 e Trump se assemelhou à "bancada da chupeta" do PT que não aceitou o resultado das eleições de 2018, quando Bolsonaro se sagrou vitorioso na eleição aqui no Brasil..