quinta-feira, 7 de abril de 2016

Delações Premiadas, Ilegitimidades Governamentais e Desmandos Judiciários!

Estamos acompanhando perplexos ao show de maracutaias apresentadas pela grande imprensa brasileira acerca das delações premiadas de empreiteiros riquíssimos desse nosso grande "Brasil Guaranil" (O Guarani de José de Alencar é uma história com fim triste e pesado onde todos morrem, a não ser o filho, D. Diogo, de D. Antônio. Que Sucumbiram à ira indígena vingativa, não bastassem as "traições" dos próprios empregados, mais ou menos é o que ocorre com o nosso país. Os "traíras sem espinhas" e sem culhões dão as caras nesse mar de lama). 

Eduardo Cunha, Michel Temer e demais debandadores do grande bando ou quadrilha de ladrões do governo. Não seriam esses também bandidos? O PMDB, o PSDB, o PT, qual a diferença? 

Penso que as ilegitimidades governamentais são reflexo de que o governo atual deve renunciar em massa. Cunha, Temer, Dilma e Lula, nenhum desses é digno de ocupar qualquer função pública, pois como disse o Excelentíssimo Senhor Ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, o administrador público tem que ser como a mulher de César, tanto no que se refere ao princípio da legalidade quanto ao da moralidade deve atender, ou seja, deve não apenas estar de acordo com a lei, mas atender aos reclamos da moralidade. 

Mesmo que não haja crime, podemos dizer que a moralidade foi afetada de morte no quesito do "sem vergonha na cara". Como disse a Presidenta da Republiqueta de Bananas, "use o papel em caso de necessidade". Como?

Não é possível que as ilegitimidades desse governo com 70% de reprovação, por parte do povo em geral, segundo dados da imprensa, possam ser sustentadas por desmandos judiciários que chancelam essa bandalheira.

O princípio da legalidade não sobrevive sem o princípio da moralidade no que diz respeito à administração pública brasileira, porquanto não basta que os atores políticos estejam consoantes com a lei. É necessário que sejam irrepreensíveis os seus administradores e/ou representantes. Quem dirá o (a) Chefe (a) da Nação e seus colaboradores (ministros e parlamento)?

Enfim, seremos nós os personagens a morrer nessa grande batalha entre a imprensa e esses atores políticos, assim como aconteceu com a família de D. Antônio, seus empregados e o índio Peri?

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