Estamos acompanhando perplexos ao show de maracutaias apresentadas pela grande imprensa brasileira acerca das delações premiadas de empreiteiros riquíssimos desse nosso grande "Brasil Guaranil" (O Guarani de José de Alencar é uma história com fim triste e pesado onde todos morrem, a não ser o filho, D. Diogo, de D. Antônio. Que Sucumbiram à ira indígena vingativa, não bastassem as "traições" dos próprios empregados, mais ou menos é o que ocorre com o nosso país. Os "traíras sem espinhas" e sem culhões dão as caras nesse mar de lama).
Eduardo Cunha, Michel Temer e demais debandadores do grande bando ou quadrilha de ladrões do governo. Não seriam esses também bandidos? O PMDB, o PSDB, o PT, qual a diferença?
Penso que as ilegitimidades governamentais são reflexo de que o governo atual deve renunciar em massa. Cunha, Temer, Dilma e Lula, nenhum desses é digno de ocupar qualquer função pública, pois como disse o Excelentíssimo Senhor Ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, o administrador público tem que ser como a mulher de César, tanto no que se refere ao princípio da legalidade quanto ao da moralidade deve atender, ou seja, deve não apenas estar de acordo com a lei, mas atender aos reclamos da moralidade.
Mesmo que não haja crime, podemos dizer que a moralidade foi afetada de morte no quesito do "sem vergonha na cara". Como disse a Presidenta da Republiqueta de Bananas, "use o papel em caso de necessidade". Como?
Não é possível que as ilegitimidades desse governo com 70% de reprovação, por parte do povo em geral, segundo dados da imprensa, possam ser sustentadas por desmandos judiciários que chancelam essa bandalheira.
O princípio da legalidade não sobrevive sem o princípio da moralidade no que diz respeito à administração pública brasileira, porquanto não basta que os atores políticos estejam consoantes com a lei. É necessário que sejam irrepreensíveis os seus administradores e/ou representantes. Quem dirá o (a) Chefe (a) da Nação e seus colaboradores (ministros e parlamento)?
Enfim, seremos nós os personagens a morrer nessa grande batalha entre a imprensa e esses atores políticos, assim como aconteceu com a família de D. Antônio, seus empregados e o índio Peri?
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