sábado, 25 de julho de 2020

Patriot Act com Hasan Minhaj!

A postagem de hoje tem referência ao programa de Hasan Minhaj, exibido pela Netflix. Hasan faz comédia com assuntos políticos relevantes aos Estados Unidos. É muito bom! Lembra um pouco o finado CQC e o extinto Casseta & Planeta, um esculacho com a politicagem e com os seus atores.

Porém, o apresentador de Patriot Act, faz isso sozinho e, com maestria, coloca todos os "esquemas" políticos na berlinda, quando questiona os superricos e a sua "filantropia" falsificada, quando fala das atitudes pouco éticas de políticos daquele país ou quando afirma a importância que é pouco dada aos descendentes de asiáticos que residem naquele país, mas que são desprezados pelos EUA.

Ele fala com um certo grau de certeza de que os asiáticos são um capital político importante a ser explorado, mas que nem republicanos e nem democratas conseguem arrebanhar os eleitores asiáticos. Há uma divisão nesse sentido. 

Ademais, há uma falta de sentido no tocante ao povo hindu, que nos EUA, representa a classe rica que deveria, por isso, ser republicana, mas o componente racial impera naquele país. Há racismo não somente contra os afrodescendentes, mas também a todos aqueles que são dos países asiáticos.

O que reforça que os asiáticos devam se bandiar para o lado dos democratas. A confusão lá nos EUA é bem parecida com aqui no Brasil.

Aqui há vários partidos políticos, mas com duas ideologias: a esquerda e a direita. A esquerda, chamam-na radical, assim como a direita. Os de centro, isso é uma grande mentira, não há centro. Ou é esquerda ou é direita. A questão do radicalismo, prefiro dizer fanatismo. Não há que se falar em radicalismo. Há que se aduzir a uma espécie de religião na política. Como se o presidente em exercício fosse mesmo um "messias" enviado de Deus. E o comandante máximo do PT, fosse cria do capeta. O que é um folclore, ridículo.

Não podemos esquecer que, sem o PT, o presidente Jair Bolsonaro não teria a menor condição de ser eleito. O povo votou nele porque era a única alternativa para destronar o governo petista. Haddad não foi um candidato forte. Sempre se arvorava na figura de Lula para angariar capital político. 

Ocorre, contudo, que Lula estava preso. Condenado por crimes comuns e não políticos, como os seus correligionários vivem a dizer. Quem votaria em alguém que dissesse "eu sou o candidato do presidiário. Se vocês votarem em mim estarão votando em um presidiário"?

O embate esquerda e direita, antes do presidente atual, praticamente era inexistente. Quem saberá qual a real intenção do presidente Jair Bolsonaro? Ele é bonzinho e quer que todos fiquem bem? 

Uma coisa é possível dizer: mil vezes um Jair Bolsonaro no poder do que um Haddad ou qualquer um da sua gangue de bandidos.     

Voltando à "vaca fria", o programa de Minhaj possui o condão de nos fazer refletir, de maneira divertida, que não é possível mais aceitar certas condutas de determinadas autoridades que se dizem do bem, mas que, na verdade, não realizam nada de positivo para a maioria ou almejam apenas estar no poder em desfavor desta mesma maioria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário