quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

2017: um ano para ser esquecido!

Todos os anos comentamos que  os dias que passaram apressadamente, naquele calendário, foram desperdiçados ou havia muita coisa de ruim acontecendo. Não podemos olvidar, o ano que se passou e chega ao seu termo no fim deste mês trouxe muito desgosto para o povo brasileiro de modo geral.

Refiro-me não somente aos acontecimentos políticos, à corrupção anualmente noticiada à exaustão, estou a me referir a acontecimentos ruins em praticamente todas as esferas. Os brasileiros perderam muito este ano. Muitos direitos foram arrancados, vide a reforma trabalhista e a "uberização" do mercado de trabalho. Muitas famílias passaram por dificuldades financeiras e as doenças no âmbito familiar se avolumaram. Resumindo, muitas desgraças aconteceram e poucos benefícios, de modo geral, foram colhidos deste ano que segue ao fim. Graças a Deus!

A perspectiva para 2018 segue na esperança de que o mundo se acabe e tudo recomece outra vez. A ansiedade toma conta dos corações mais desalentados e das vidas desperdiçadas nas aventuras cotidianas e no medo líquido que parece ter tomado conta do imaginário social, corroendo almas perdidas diariamente. Um fato social notável no tocante à perspectiva humana.

O desejo de que alguma catástrofe mundial aconteça parece ecoar nas mentes humanas, pois o sofrimento já é uma marca insuportável de uma modernidade doente e decadente. A facilidade que a humanidade aceita coisas destrutivas é impressionante, como o é o costumeiro fracasso experimentado pela maioria. Fracassar parece ser a regra aqui. Não é possível reclamar e se indignar, porquanto o fracasso é uma arma poderosa que aniquila esperanças e resigna vontades.

Como aceitar que o fracasso possa funcionar como alavanca para o aprimoramento das inteligências e o incentivo para a perfeição, na perspectiva do sucesso, mesmo que acidental?

As mentes mais brilhantes fracassaram, mas alcançaram feitos inimagináveis e dignos de lugares no pódium da história. Colocar-se como um protagonista histórico é um mérito para poucos. 

Nesse diapasão, o ano que se finda deve ser esquecido. A história será feita no futuro, para gerações posteriores. O desejo é que 2018 seja infinitamente melhor que o de 2017 e que o fim não chegue, porque a única esperança da humanidade é a formação de consciências engajadas com a alteridade. Amar ao próximo, esse deve ser o desejo para que a história se desenrole e a convivência seja a mais harmônica possível.    

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