sábado, 17 de outubro de 2015

O País das Humilhações Sociais!

O Brasil é um país em que reina a capacidade da humilhação em detrimento da educação e da capacidade de discernimento do que significa ser superior. Nesse passo, a incorporação de meios irrelevantes como comparações levianas faz com que muitos dos que se julgam acima dos outros tornem-se em pessoas amargas e amarguradas.

Na esteira dos acontecimentos que vivenciamos, não por acaso, os mais de 300 (trezentos) anos de escravidão experimentados pelo nosso país, as desigualdades, pior que isso, a humilhação enfrentada por muitos que são subjugados, por sua condição socioeconômica, pelas classes média e alta (A e B), denotam o quão mesquinho e egoísta é o homem, em sua saga pela insensatez.

A humilhação é a marca da fraqueza. Todo aquele que humilha não é digno do pódio, da boa ou saudável convivência, posto que aquele que assim procede tem maldade, é doente. Está referto de maldições e pensamento rasos. Humilha para se sentir superior, porquanto não o é de fato.

Sabemos que o nosso país segue nesse passo desinteressado com o que é nomeadamente de bom alvitre para a alma. As pessoas passaram a se coisificar demais. Assim, a pobreza e a putrefação do espírito tornam-se evidentes.

Não raro presenciamos situações de injustiças sociais e um tremendo caos, no que deveria ser a ordem vigente. O que age de boa-fé fica a se questionar: 

- este fez uma  coisa errada aos olhos da moral e da ética, por que conseguiu ter sucesso?

A Bíblia ensina que não devemos ter inveja desses que procedem mal, porquanto eles já receberam a sua recompensa. A nossa, não pertence ao plano dos fatos, mas das ideias. Aos que passam humilhações em detrimento de sua condição econômico-social, solidarizo-me com esse "tapa na cara" da nobreza da corte atual de nosso Brasil de desiguais, notadamente as classes mais abastadas (A e B) da configuração hodierna de nossa sociedade (políticos, servidores públicos, etc. Os "amigos do rei"!) 

Aos fracos, o desabafo, "poderosos fracos" pois se debruçam em meio a humilhações decorrentes de situações contigenciais, como a situação financeira para poderem se autoafirmar na esteira do que se acredita como coerente e condizente com a realidade.

Enquanto viverem encastelados em "Torres de Marfim", não poderão enxergar o próximo como gente, mas sim como coisa a ser subjugada e humilhada. 

Um jogo doentio e perverso que apenas evidencia a fraqueza dos poderosos!   

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