segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Aos Desalentados do País, Querem que Morram!

Interessante observar que o desemprego em nosso país, a um número alarmante que passou dos 13 milhões, faz gerar um preconceito ainda maior na disputa pelas vagas no mercado de trabalho, na medida em que separa os "desempregados comuns", aqueles que buscam emprego há menos de dois anos, dos que chamam os economistas de "desalentados", aqueles que estão há mais de 2 anos sem conseguir emprego ou mesmo já desistiram de procurar.

Os economistas alegam que os desalentados dificilmente conseguirão algum emprego e terão, se quiserem sobreviver (kkk, não, os desalentados querem morrer né, bando de cretinos esses economistas) partir para o empreendedorismo ou mercado informal. 

Ocorre, porém, que tal façanha; a do empreendedorismo, além de não ser valorizada em nosso país, é muito ao contrário, desprestigiada e sobretaxada pelo poder público que cobra quantias elevadas no que concerne a tributos, para pagar aos seus agentes públicos e financiar a máquina estatal.

O preconceito escancarado quanto ao "desempregado desalentado" não é rarefeito pela mídia. Ela mostra a verdade nua e crua. Como as empresas recrutam seus empregados é desumano. Fundamentar que uma pessoa por estar desempregada há mais de dois anos e por isso perdeu habilidades (mentira) e não tem mais como se colocar no mercado de trabalho é de uma crueldade inominada. Ainda mais se tal pessoa está nessa condição, constituiu família e se encontra à própria sorte, mas sem a mesma, por ocasião de padecer do mal (que parece uma doença mesmo) do desemprego.

Querem matar os desalentados desse país e o farão, com a ajuda dos empresários que não sabem selecionar os melhores candidatos (aqueles que possuem maior experiência e habilidades, é claro) para as vagas que surgem, posto que contratam mão de obra mais jovem e desqualificada, tanto no quesito educação quanto no de experiência profissional, via de regra (estes tais serão os desalentados de amanhã).

Traduzindo, querem matar a todos, empregados, desempregados ou desalentados somente estão esperando e estudando uma forma de fazer isso de maneira mais prática, rápida e eficaz. 

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