segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Precisamos Salvar Nosso Planeta!!!

Grande físico e astrônomo brasileiro, orgulho para nós desse imenso país, Marcelo Gleiser, foi o entrevistado de Ana Maria Braga em seu programa matinal de sexta-feira. Ele alertou a um fato muito importante que não podemos esquecer. Os recursos de nosso planeta estão acabando. O planeta suporta apenas 10 bilhões de habitantes se todos forem vegetarianos, 3 bilhões na formatação atual. 

Em um futuro próximo, muitos mais estarão a passar fome. Conforme dados pesquisados por ele, esse é um "século decisivo". Mesmo com as atuais campanhas para salvarmos o planeta, plantarmos árvores e tentarmos mudar nosso destino, a extinção, sabemos que muitos estão pouco se "lixando" para esse assunto e que isso não é da conta do povo porque os governos que respondem por isso, porque já tem o Protocolo de Kyoto... Ainda assim, não ratificado pelos EUA.

Não obstante a isso, podemos celebrar o trabalho mais intensificado do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama, órgãos que ganham mais destaque no molde atual, apesar de a legislação ser branda para com os que destroem a vegetação. O Ministério do Trabalho também merece aplausos no que versa ao combate ao trabalho escravo nesse sentido. A efetividade do trabalho desses órgãos será vista ao longo dos anos seguintes, quando o judiciário for mais rigoroso com os que cometerem tais crimes aplicando multas mais pesadas, oxalá aprovadas pelo Congresso, e quem sabe penas de detenção e reclusão sem direito a sursis ou fiança.

Ainda assim cabe pensar: o que faremos para salvarmos nosso planeta? A resposta não é automática, mas possui relação com o consumo mais consciente, a reciclagem e muitas outras atitudes que tomamos que são erradas como ficarmos boas horas em frente de um computador ou mesmo assistindo à TV, Ar condicionado ligado e até mesmo possuir vários eletrodomésticos, isso prejudica o meio ambiente.

O ser humano destrói demais. Em livro recente de Miriam Leitão, "História do Futuro", ela afirma que muitas espécies estão em extinção e precisamos preservar a floresta amazônica, pois ela está a seguir o mesmo rumo da mata atlântica, ou seja, acabar.

O planeta Terra e seus recursos não podem servir de pretexto para que a modernidade aconteça em detrimento da humanidade. A natureza reclama os prejuízos causados pelo homem e um dia pode ocorrer uma catástrofe global decorrente do desequilíbrio observado.  


Roberto Cláudio Prefeito. Isso é bom ou ruim?

A capa dos noticiários estampam: 85% dos prefeitos estão a favor do governo. Em Fortaleza, a exceção: PDT. O Capitão (América) Wagner não conseguiu desta vez superar o seu adversário que por 53% ascendeu ao poder mais uma vez, em razão mesmo de sua competência.

A Fortaleza que eu conheço não reclama do atual prefeito, afinal todos são iguais, "farinha do mesmo saco", mas há um porém, o candidato Capitão falou inverdades em sua campanha e não soube encaminhar um discurso a seu favor, da mesma feita que Donald Trump não conseguiu encetar discursos convincentes (sic.).

Sou da opinião que candidatos que apelam para "teorias de conspiração" é porque não conseguem planejar um discurso. Não têm vocação para a política. O discurso é uma  arte em que o mais carismático se sobressai e tem reais chances de vencer pelo convencimento.

A arte de convencer não é nova. Estava a assistir programa de televisão que ensina a "ciência do engano". Ocorre que o tal político enganador tem de possuir habilidades para ludibriar o seu "curral eleitoral", mas de fato muitos desconhecem as técnicas para se enganar o povo e vence aquele que comete menos "erros" por assim dizer.

Roberto Cláudio prefeito, isso é bom ou ruim? Sem dúvidas, o mais qualificado é Roberto Cláudio para o cargo, atualmente, mesmo pela sua experiência e por ter feito um mandato razoável. Sabemos que um mandato é ruim quando o povo reclama, como no governo Dilma. Os mandatários estão atrelados à legitimidade alcançada não apenas nas urnas, mas também diante da população em geral nos anos da legislatura. 

A Segurança Pública, O Estado do Medo e A incerteza das Mudanças!

A cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, está sitiada por bandidos. A segurança pública está ameaçada pelo crime organizado e pelas incertezas de mudanças no cenário social, relativamente a melhorias no setor policial. O que vigora é o estado permanente de medo e insegurança por parte da população que sofre com a bandidagem.

A Fortaleza Bela anunciada pelo governo petista está longe de ser assim, por ocasião dos altíssimos níveis de criminalidade e assassinatos. A cidade mais perigosa do Brasil e 12ª do mundo, segue a passos inacreditáveis, na escalada de violência que se anuncia todos os dias.

Os criminosos se aproveitam do sucateamento das forças policiais e da falta de investimentos em segurança pública para praticarem delitos insanos e absurdos. A audácia é tanta que assaltam à luz do dia a poucos metros de um posto policial.

A banalização do crime nessa cidade assegura a instalação do estado de medo constante nos cidadãos. Pessoas são assaltadas em frente às escolas de seus filhos, onde homens rendem as vítimas com revólver. Homens encapuzados adentram residências e assaltam sem serem apanhados. O medo é banalizado, muitos se acostumam e até utilizam "a bolsa do ladrão", em caso de assaltos, para que não percam seus documentos para os tais larápios.

A fragilidade do sistema de segurança pública aponta e anuncia um estado de calamidade. Assim, podemos vivenciar na pele e até assistir a assaltantes roubando bolsas no meio do dia, observamos ainda tiroteios e mortes até mesmo em bairros de relativa "segurança".

O que ocorre em Fortaleza é um faroeste da pior categoria. Tragédias anunciadas. Tudo nessa cidade se liga aos bandidos. No final um policial é entrevistado sobre o que teria causado o assassinato de um rapaz, a resposta é um repugnante "acerto de contas", para não dizer, "vamos prevaricar, pra que investigar?". Impossível sair na rua e não ouvir que fulano foi assassinado, beltrano assaltado e sicrano sofreu estelionato.

Há sempre algo novo, mas não de positivo. O medo já é banal. Ele é repassado sem grande alarde. Como se fosse a praxe. O costume da cidade. Há muita falta de informação ou informação desencontrada. A polícia é silente e prevarica em boa parte das vezes. 

Sair de casa é um desafio. Sempre alertas como escoteiros e, de preferência, com pouco ou nenhum dinheiro e documentos.

As incertezas de mudanças nesse cenário, que só piora a cada dia, faz-nos pensar: o que eu poderia fazer para transformar essa Fortaleza em uma cidade propícia ao trabalho e ao lazer, sem perigo de sofrer um assalto ou assassinato ou algum tipo de fraude? 

A melhor resposta é aquela que se compagina com a alteridade. Importar-se com o próximo pode fazer com que boa parte dessa bandidagem se dissipe no ar, em razão de que muitos dos que estão nessa situação terem vidas e famílias desestruturadas. Talvez só precisem de uma orientação ou de um auxílio adequado para não voltarem a delinquir.