Estava a assistir um programa da Globonews, em que os convidados de William Waack, antes da reeleição da "guerrilheira", discutiam o que é ser de esquerda e o que é ser de direita.
Percebi que há grande confusão acerca da epistemologia desses termos. No meio acadêmico, a posição disseminada segue a um ranço de idéias fracassadas, ideologia de que o socialismo não foi implantado como deveria (e o será algum dia (!?)).
Nessa ordem de idéias, podemos entender que o Governo Dilma segue ao propósito de implantar essa ideologia socialista no Brasil, seguindo a teoria realista, porquanto fecha os olhos diante da corrupção porque esta viabiliza os ideais que favorecem ao partido dos trabalhadores, ao propósito por ele perseguido (uma ditadura da maioria disfarçada) e a nobreza aí residiria em algo maior, o alcance do socialismo ideologizado!
Os fins assim justificariam os meios, na esteira de Maquiavel.
Os fins assim justificariam os meios, na esteira de Maquiavel.
O padrão do debate transmitido pelo canal a cabo seguiu contrariamente ao que Norberto Bobbio afirma ser a esquerda ou a direita.
Relativamente à opinião dos entrevistados, debatedores, concluiu-se por infrutíferos os conceitos dessas duas ideologias, porquanto inúteis para entender a realidade.
Relativamente à opinião dos entrevistados, debatedores, concluiu-se por infrutíferos os conceitos dessas duas ideologias, porquanto inúteis para entender a realidade.
A ideologia marxista, globalista, penso, segue na contramão da democracia, muito diferente do que é discutido no âmbito escolar ou acadêmico.
Segundo os entrevistados, os meios acadêmicos estão poluídos dessas pessoas que pensam o socialismo como o modelo econômico ideal.
O psicanalista Eduardo Mascarenhas escreveu Psicanálise do Pensamento Neoconservador: O que é ser social democrata hoje? (MASCARENHAS, Eduardo. Psicanálise do Pensamento Neoconservador: o que é ser um social democrata hoje? Rio de Janeiro: Bibliex, 1997).
Ademais, qual é o partido, hoje, que não tem esse "social" em suas características, consoante os entrevistados de Waack, é mais "chique" ser de esquerda porque ninguém dá crédito à direita "conservadora"(?)
Voltando ao livro Psicanálise do Pensamento Neoconservador podemos perceber as falácias impertinentes que a "esquerda" (aqui já nem sei bem qual é mesmo sua política ideológica, posto que eles também se valem do neoliberalismo como prática para a preservação de seu discurso) tenta empreender. Um modelo "(...)dirigista-estatizante", aliás, "(...) nada captura mais o sujeito humano do que este saber consensual, supostamente sensato, progressista e cívico, celebrado por isso como o pensamento politicamente correto. Afinar-se a tal pensamento, identificar-se com ele, difundi-lo equivale a fazer recair sobre quem assim procede o manto da respeitabilidade. Portas se abrirão, generosos espaços na mídia serão oferecidos àqueles que afinal são...politicamente corretos." (p. 8-9).
"Resulta de tal constituição uma seqüência de equívocos: pensamentos politicamente corretos para uma época que se foi invadem os novos tempos, dificultando a emergência de idéias mais capazes, portanto, de conferir-lhes maior intelegibilidade. Estruturam-se, assim, o que serão chamados de pontos de obstrução da inteligência política nacional". (p. 10-11).
Os paradigmas são explorados pelo autor que critica os pensadores políticos marxistas, no sentido de que o neoliberalismo trouxe mais benefícios que malefícios e o mito de que a privatização é um mau negócio faz com que a política fique estagnada. A sugestão: mudanças!
Mudanças, quem não foi aquele que resistiu a elas? Ocorre que para o país trilhar um caminho de potência hegemônica, deverá assim ambicionar já que todos os países desejam ser livres das amarras feudais que os ligam às grandes potências, o Brasil deve se conectar às ideologias condizentes com a modernidade e ao progresso da nação.
Voltando ao livro Psicanálise do Pensamento Neoconservador podemos perceber as falácias impertinentes que a "esquerda" (aqui já nem sei bem qual é mesmo sua política ideológica, posto que eles também se valem do neoliberalismo como prática para a preservação de seu discurso) tenta empreender. Um modelo "(...)dirigista-estatizante", aliás, "(...) nada captura mais o sujeito humano do que este saber consensual, supostamente sensato, progressista e cívico, celebrado por isso como o pensamento politicamente correto. Afinar-se a tal pensamento, identificar-se com ele, difundi-lo equivale a fazer recair sobre quem assim procede o manto da respeitabilidade. Portas se abrirão, generosos espaços na mídia serão oferecidos àqueles que afinal são...politicamente corretos." (p. 8-9).
"Resulta de tal constituição uma seqüência de equívocos: pensamentos politicamente corretos para uma época que se foi invadem os novos tempos, dificultando a emergência de idéias mais capazes, portanto, de conferir-lhes maior intelegibilidade. Estruturam-se, assim, o que serão chamados de pontos de obstrução da inteligência política nacional". (p. 10-11).
Os paradigmas são explorados pelo autor que critica os pensadores políticos marxistas, no sentido de que o neoliberalismo trouxe mais benefícios que malefícios e o mito de que a privatização é um mau negócio faz com que a política fique estagnada. A sugestão: mudanças!
Mudanças, quem não foi aquele que resistiu a elas? Ocorre que para o país trilhar um caminho de potência hegemônica, deverá assim ambicionar já que todos os países desejam ser livres das amarras feudais que os ligam às grandes potências, o Brasil deve se conectar às ideologias condizentes com a modernidade e ao progresso da nação.